SINDIBARRA ANUNCIA PARALISAÇÃO DOS SERVIDORES DE BARRA DOS COQUEIROS POR REAJUSTE SALARIAL E MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO

Os servidores públicos municipais de Barra dos Coqueiros anunciaram uma paralisação das atividades na próxima quinta-feira, 03 de abril, em protesto contra a falta de valorização profissional. A mobilização, organizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Barra dos Coqueiros (Sindibarra), terá início às 7h da manhã, com concentração na Rótula da entrada da cidade e caminhada até a Prefeitura.

A categoria reivindica reajuste salarial, cumprimento da data-base e melhores condições de trabalho. De acordo com dados do Sindibarra, a atual gestão municipal criou mais de 1.023 cargos comissionados, com salários iniciais de R$ 2.000,00 e podendo chegar a R$ 10.000,00. Enquanto isso, o número de servidores efetivos é de apenas 689, sendo que muitos recebem valores inferiores ao salário mínimo. Além disso, a data-base para o reajuste salarial, prevista para março, não foi cumprida, e os servidores cobram um posicionamento do prefeito Airton, que, segundo o sindicato, tem evitado negociações.

Mirlene Andrade, presidente do Sindibarra, enfatizou a insatisfação da categoria e a importância da paralisação. “Os servidores são fundamentais para o funcionamento dos serviços públicos em nosso município, mas estão sendo negligenciados pela gestão. Como garantir um atendimento de qualidade nas escolas, postos de saúde e outros órgãos se os profissionais não recebem valorização? Exigimos respeito, reajuste salarial e condições de trabalho adequadas. Tentamos o diálogo, mas fomos ignorados. Agora, é momento de nos mobilizarmos e cobrar nossos direitos”, afirmou.

A paralisação tem como objetivo sensibilizar a administração municipal e alertar a população sobre a importância da valorização dos servidores. Apesar de Barra dos Coqueiros estar entre os municípios com maior arrecadação de Sergipe, a gestão tem priorizado a contratação de cargos comissionados em detrimento dos concursados, que enfrentam salários defasados e falta de diálogo com o governo municipal.

Por: Luiz Neto, repórter da Revista Barra.

 

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