O Exército determinou que não serão permitidas aglomerações ou atos próximos a unidades militares nos próximos dias, em razão do julgamento de militares e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusados de participação em um plano de golpe de Estado. A análise do caso começa nesta terça-feira (2), no STF (Supremo Tribunal Federal), e deve mobilizar forte atenção política e institucional.
Outro ponto considerado de risco é o 7 de Setembro, marcado para o próximo domingo, que coincidirá com a fase mais delicada do julgamento na Primeira Turma da Corte. A ordem repassada aos comandos regionais é de “tolerância zero” em relação a manifestações nas imediações de quartéis.
De acordo com informações oficiais, o Comando Militar do Planalto (CMP) e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal realizam reuniões constantes para reforçar os protocolos de segurança. O objetivo é prevenir episódios semelhantes aos ocorridos em janeiro de 2023, quando prédios dos Três Poderes foram invadidos e depredados em Brasília.
As medidas de contenção devem incluir barreiras de isolamento e maior presença ostensiva das forças de segurança, especialmente na capital federal, onde estão localizados tanto o STF quanto unidades estratégicas das Forças Armadas.
